Pra se chegar ao coração de um pai
É preciso que se lhe arranque a cabeça
Se lhe coloque em sepulturas rasas
E se lhe o ataque a dedos em riste
Para se chegar ao coração de um pai
É preciso não ser-lhe filho
É preciso não conhece-lo
É espantar-se com o amor
Que a cada dia cresce
Junto com nossos pêlos
É absolver-se da culpa
Retida em nossos poros
É preciso perder o medo
E também perder os modos
Errar cem vezes o caminho
Se atrapalhar todo
E perguntar tudo
E chorar. Chorar muito
Chorar a seco
Inundar os olhos de terra
E encher o peito de emplastros
Andar pra lá e pra cá
Correr pra cima e pra baixo
Se esconder. Se mostrar
Se render, sem vergar
Mas há de se chegar
Há de se pedir sua bença
Ao dormir, ao acordar
Durante o sono
E nas horas
Que de si dispensa
Há de se conhecer
E experimentar
Essa emoção maravilhosa
Mesmo por um segundo
De assistir um coração bater
Até se arrebentar
Um coração amado
Onde voce viveu, sempre,
Livre como um vagabundo
Por Reli Zumanus
É preciso que se lhe arranque a cabeça
Se lhe coloque em sepulturas rasas
E se lhe o ataque a dedos em riste
Para se chegar ao coração de um pai
É preciso não ser-lhe filho
É preciso não conhece-lo
É espantar-se com o amor
Que a cada dia cresce
Junto com nossos pêlos
É absolver-se da culpa
Retida em nossos poros
É preciso perder o medo
E também perder os modos
Errar cem vezes o caminho
Se atrapalhar todo
E perguntar tudo
E chorar. Chorar muito
Chorar a seco
Inundar os olhos de terra
E encher o peito de emplastros
Andar pra lá e pra cá
Correr pra cima e pra baixo
Se esconder. Se mostrar
Se render, sem vergar
Mas há de se chegar
Há de se pedir sua bença
Ao dormir, ao acordar
Durante o sono
E nas horas
Que de si dispensa
Há de se conhecer
E experimentar
Essa emoção maravilhosa
Mesmo por um segundo
De assistir um coração bater
Até se arrebentar
Um coração amado
Onde voce viveu, sempre,
Livre como um vagabundo
Por Reli Zumanus
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