Mirtes

Ai quem me dera, terminasse a espera
E retornasse o canto simples e sem fim...
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim

Ai quem me dera percorrer estrelas
Ter nascido anjo e ver brotar a flor
Ai quem me dera uma manhã feliz
Ai quem me dera uma estação de amor

Ah! Se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais

Ai quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afins
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim

Ai quem me dera ouvir o nunca mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E finda a espera ouvir na primavera
Alguem chamar por mim...

Vinícius de Moraes
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Mirtes

Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo...um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém

Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou? Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...

Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro...
Uma chaga sangrenta do Senhor...

Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...

Florbela Espanca
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Mirtes


Jovem garota, não chore
Eu estarei com você quando seu mundo começar a cair
Garotinha, está tudo bem
Suas lágrimas irão secar, você logo será livre para voar
Quando você está salva em seu quarto, você tende a sonhar
Com um lugar onde nada é mais difícil do que se vê
Ninguém nunca quer ou se importa em explicar
No que uma dor no coração pode trazer ou significar
Quando não há mais ninguém,
Olhe dentro de você mesmo
Como seu mais antigo amigo,
Apenas confie na voz de dentro
Assim você encontrará sua força
Que irá guiar seu caminho
Se você começar a aprender a confiar na voz de dentro
Jovem garota, não esconda
Você nunca mudará se apenas fugir
Garotinha, apenas aguente firme
E logo você verá seu dia mais brilhante
Agora num mundo onde a inocência é rapidamente clamada
É tão difícil se manter no chão quando se tem tanto medo
Ninguém estende uma mão para você se segurar
Quando se está perdida por fora olhe dentro de sua alma
Quando não há mais ninguém,
Olhe dentro de você mesmo
Como seu mais antigo amigo,
Apenas confie na voz de dentro
Assim você encontrará sua força
Que irá guiar seu caminho
Se você começar a aprender a confiar na voz de dentro
A vida é uma jornada
Pode levar você a qualquer lugar que você escolha ir
Contanto que você aprenda
Você vai achar tudo aquilo que você precisará saber
(Seja forte)
Você consegue
(Aguente firme)
Você consegue
Apenas não vá desistindo de você mesma
Ninguém pode parar você
Você sabe disso, estou falando com você
Quando não há mais ninguém,
Olhe dentro de você mesmo
Como seu mais antigo amigo,
Apenas confie na voz de dentro
Assim você encontrará sua força
Que irá guiar seu caminho
Se você comerçar a aprender a confiar na voz de dentro
Jovem garota, não chore
Eu estarei com você quando seu mundo começar a cair

Composição: Christina Aguilera, Glen Ballard
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Rumo, estrada turva, sou despedida
Por entre lenços brancos de partida
Em cada curva sem ter você vou mais só

Corro rompendo laços, abraços, beijos
Em cada passo é você quem vejo
No tele-espaço pousado em cores no além

Brando, corpo celeste, meta metade
Meu santuário, minha eternidade
Iluminando o meu caminho e fim

Dando a incerteza tão passageira
Nós viveremos uma vida inteira
Eternamente, somente os dois mais ninguém

Eu vou de sol a sol
Desfeito em cor, refeito em som
Perfeito em tanto amor

Letre e Musica: Marcos Valle
Mirtes







O que as mulheres de diferentes épocas tinham por baixo da roupa.

1800
Primeiro modelo de calcinha
Surgidos na França, os calções ou pantaloons ficavam abaixo do joelho ou até o tornozelo e eram feitos de um tecido semelhante ao das meias

1900
Combinações
A silhueta curvilínea pedia roupas de baixo menos volumosas. As combinações entre ceroulas e camisolas tornaram-se muito populares

1914 - 1918
Calçolas de tango
Para dançar o estilo mais popular na época da Primeira Guerra Mundial, foi necessária a confecção de calçolas especiais, que permitiam uma movimentação livre e desimpedida

1920
Camibocker
O conjunto de camisola de baixo e calçola em seda com botões nas costas era feito sob encomenda. O hábito de encomendar roupas de baixo sob medida era encorajado pelas lojas finas

1927
Baby-doll
Depois do fim da Primeira Guerra, as peças íntimas se tornaram mais leves e coloridas. Surgiram os modelos baby-doll: a antiga camisola de baixo e as calcinhas unidas numa única peça íntima

1940 - 1950
Caleçon
A modelagem mais usada nessa época era o caleçon, que, modificado, continua fazendo sucesso até hoje

1980 - 1990
Renda, seda, fio dental...
A partir da década de 1980, surgem as calcinhas mais elaboradas. Depois disso, o limite é a imaginação. O modelo ciclista da ilustração, da década de 1990, é ecológico.

Fonte: revistaepoca.globo.com
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É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.


Pablo Neruda