Mirtes
Inda que eu me feche
E jure nunca mais te ver,
Tens o meu segredo
E a chave que me abre em teu poder.
Sabes como entrar,
Por onde vir.
Por que não aprendes a sai de mim?

Inda que eu a seque,
A fonte volta a murmurar.
Contra a correnteza,
Sou tão fraco,
Não posso nadar.
Tuas águas me levando assim,
Cada vez mais,
Pra longe de mim.
.
Inda que eu apague,
O fogo volta a se acender.
E esta saudade,
Esta vontade de te ver.
Tua chama vai queimando assim,
O pouco de paz que existe em mim.

Nato Gomes
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3 Responses
  1. A fonte não pode nunca realmente se secar! Sensível temática! Aqui é o Guilherme, filho da Vanuza que está de férias. Acabo de vir do blog da sua mãe, Aracy. Que família musical! Bom final de semana! Guilherme


  2. JORDAS Says:

    Olá,
    vi sua passada no pelo mundo.
    vim espreitar e gostei.
    Apesar de tudo o renovar-se ciclico da vida é algo tão bom.
    Deixe a mudança acontecer.


  3. denise dutra Says:

    mirtes, adorei o teu blog.
    saudade! ô, companheira pesada de carregar. até quando...?


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